Quando a calúnia chega aos ouvidos de alguém que se recusa a repeti-la, ela morre. A fofoca como outros erros, parece ser um petisco delicioso. Gostamos de ouvi-la e compartilha-la com os outros porque tem um “bom sabor”. A fofoca está enraizada em a necessidade de muitos para sentir-se bem. Quando rebaixamos os outros temos a ilusão de que estamos subindo. Por isso é tão difícil em resistir à tentação de espalhar fofocas.
Muitos falam usando pretexto de preocupação ou dizer que
temos que pedir ajuda de Deus para ele. Precisamos de discernimento para saber
a hora de falar, o que falar e quando devemos simplesmente nos calar. Muitas
vezes é sábio se calar e falar pouco.
Boatos e versões podem destruir pessoas, famílias,
comunidades, cidades e nações. “O sábio “Salomão ensinou que” a morte e a vida
estão no poder da língua”.
Um rapaz procurou o filósofo Sócrates e disse que precisava
contar-lhe algo. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou. O que vai
me contar já passou pelas três peneiras? Três peneiras? Sim.
A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos
outros é fato ou hipótese? Caso tenha
ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Mas, suponhamos que seja verdade.
Então deve passar pela segunda peneira.
A segunda peneira é a BONDADE. O que você vai contar é coisa
boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se que vai
contar é verdade e é coisa boa, deve passar para a terceira peneira.
A terceira peneira é a NECESSIDADE. Convêm contar? Resolve
alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta? Termina Sócrates –
se passar pelas três peneiras, CONTE!
Vamos nos beneficiar com esse exemplo de Sócrates. Esqueça,
enterre tudo. Será uma fofoca a menos a envenenar o ambiente e levar discórdias
entre amigos e irmãos.
Através da língua podemos dar vida ou matar uma pessoa!
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