domingo, 20 de março de 2016

O QUE OS OUTROS VÃO PENSAR DE MIM?



Quem nunca ouviu frases assim quando criança: “Se você não se sentar direito o que os outros vão pensar de você; Se não me deixar pentear seu cabelo todo mundo vai dizer que você está feio (a); Se não estudar vão achar que você é burro (a); Se você não emprestar os seus brinquedos os outros nunca mais vão querer brincar com você”.

Com o tempo, descobrimos que o medo e a insegurança que nos impuseram no passado não nos abandonaram. Agimos sempre pensando no que os outros vão pensar ou falar de nós. Esse pensamento-monstro não nos deixa ser nós mesmos e, com isso, acabamos perdendo oportunidades!
Ninguém nunca fica totalmente livre desse terrível monstro. Vez ou outra, ele tenta nos importunar. Sempre digo que: quanto mais você valoriza tal pensamento, mais ele cresce; se você fizer o que achar melhor, independentemente do que o monstro estiver lhe sugerindo, ele vai enfraquecer e adormecer.

Numa terra, mais próxima do que imaginamos, morava em um pequeno sítio, um senhor de idade e o seu neto. Certo dia, o nosso experiente homem chamou o menino para que o acompanhasse em uma ida a cidade. O garoto pediu que o burrinho de estimação fosse com eles. O avô concordou. Assim, os dois saíram puxando o animal rumo ao povoado. No meio do caminho, um grupo de pessoas fez o seguinte comentário: “como falta inteligência a esses dois! Gastando esforço para caminhar sendo que há com eles um animal de carga!”.

Ao ouvirem eles a sentença, aquele senhor subiu com o neto no lombo do burro, e seguiram viagem. Alguns quilômetros depois, outros que cruzava a estrada em direção contrária disseram: “Quanta descompaixão! Onde já se viu colocar tanto peso em cima de um animal tão velho?” Mais que depressa, o avô desceu do burro para que este sentisse apenas o leve peso do neto.

Minutos depois, ao passar por um acampamento alguém gritou: “Que absurdo! Como é possível uma criança com tanto vigor físico viajar sentada enquanto um homem de idade segue andando, esgotando o pouco de força que tem?”

Sem questionar, o garoto desceu do dorso do animal e deu lugar ao avô. Um pouco mais á frente ao adentrarem os portais da cidade, fez-se ecoar outra palavra de critica dos que lá estavam:"Realmente vivemos num mundo de exploração! Como pode um adulto se sentir confortável ao ver uma frágil criança caminhar sozinha?”

Porque se preocupavam com a opinião dos outros, os nossos protagonistas passaram o tempo todo querendo agradar o mundo, não conseguindo agradar a ninguém.
É impossível agradar todo mundo o tempo todo!
É impossível agradar uma única pessoa o tempo todo!
Seja você!

Escolha a sua verdade, seja fiel a ela e siga em frente!

domingo, 31 de janeiro de 2016

SERÁ QUE VOCÊ JÁ MATOU ALGUÉM E NÃO SABE?



Quando a calúnia chega aos ouvidos de alguém que se recusa a repeti-la, ela morre. A fofoca como outros erros, parece ser um petisco delicioso. Gostamos de ouvi-la e compartilha-la com os outros porque tem um “bom sabor”. A fofoca está enraizada em a necessidade de muitos para sentir-se bem. Quando rebaixamos os outros temos a ilusão de que estamos subindo. Por isso é tão difícil em resistir à tentação de espalhar fofocas.
Muitos falam usando pretexto de preocupação ou dizer que temos que pedir ajuda de Deus para ele. Precisamos de discernimento para saber a hora de falar, o que falar e quando devemos simplesmente nos calar. Muitas vezes é sábio se calar e falar pouco.
Boatos e versões podem destruir pessoas, famílias, comunidades, cidades e nações. “O sábio “Salomão ensinou que” a morte e a vida estão no poder da língua”.
Um rapaz procurou o filósofo Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou. O que vai me contar já passou pelas três peneiras? Três peneiras? Sim.
A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é fato ou hipótese?  Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Mas, suponhamos que seja verdade. Então deve passar pela segunda peneira.
A segunda peneira é a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se que vai contar é verdade e é coisa boa, deve passar para a terceira peneira.
A terceira peneira é a NECESSIDADE. Convêm contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta? Termina Sócrates – se passar pelas três peneiras, CONTE!
Vamos nos beneficiar com esse exemplo de Sócrates. Esqueça, enterre tudo. Será uma fofoca a menos a envenenar o ambiente e levar discórdias entre amigos e irmãos.

Através da língua podemos dar vida ou matar uma pessoa!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

CRENÇAS QUE ADOECEM!


Você já ouviu falar que manga com leite faz mal? Você acredita nisso? Trata-se de uma crença muito difundida socialmente.

Tive um primo meio distante que desde criança experimentou a vida rural. Um belo dia, quando ele tinha por volta de oito anos de idade, sua família precisou ir para cidade vender alguns produtos. Meu primo optou por não ir. Como de costume, acordou cedo, tomou café da manhã e foi brincar. Em certo momento resolveu subir em um pé de manga para comer algumas frutas. Depois da terceira manga, lembrou que poucas horas antes tinha tomado um enorme copo de leite. Pensamentos de doença e morte povoaram sua mente. Ansiedade e medo tomaram conta de suas emoções. Quanto mais ele pensava no ocorrido, menos pensamentos saudáveis lhe apareciam e, por consequência, mais fraco ele se sentia para lutar contra o problema. Ele concluiu que nada mais poderia ser feito; voltou arrastando-se para casa a fim de esperar a morte chegar. Quando sua mãe retornou, meu primo estava deitado na cama esperando o pior acontecer. É óbvio que nenhum mal lhe sobreveio, pois essa mistura não prejudica ninguém. Isso foi inventado pelos patrões, no tempo dos escravos, para que eles não consumissem leite.

È assim mesmo que funciona esse poderoso processo mental chamado crença. Quando acreditamos que algo é verdadeiro, o seu significado passa a ser real para a nossa mente mesmo que de fato não o seja. Vale lembrar que grande parte do sofrimento humano não precisaria acontecer, pois muito do que nos faz sofrer é formado em nossa própria ilusão, em crenças que insistimos em carregar.

Quero encerrar nossa conversa dizendo:

1.            Nem tudo que acreditamos é verdadeiro;
2.            Quase sempre encontramos interesses humanos nas falsas crenças;
3.            Falsas crenças adoecem a alma;
4.            É preciso passar o crivo em suas crenças. Após o crivo, viva de acordo com a sua verdade!